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FGC e rentabilidade: como proteger seu dinheiro e ainda buscar as melhores taxas na renda fixa

  • Writer: Ímpar Inteligência em Investimento
    Ímpar Inteligência em Investimento
  • 21 hours ago
  • 2 min read
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Você também acha que basta escolher a maior taxa com FGC e, pronto, o investimento está resolvido?


Se a resposta foi sim, saiba que esse é um dos erros mais comuns (e perigosos) na renda fixa.


O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) funciona como uma espécie de seguro para determinados investimentos em renda fixa. Ele oferece proteção para aplicações de até R$ 250 mil por CPF e por conglomerado financeiro.


Ou seja, mesmo que você tenha investimentos em diferentes instituições do mesmo grupo econômico (como, por exemplo, um banco e uma financeira do mesmo conglomerado), a cobertura do FGC será somada dentro do limite de R$ 250 mil, respeitando um limite global de R$ 1 milhão a cada quatro anos.


Entre os produtos cobertos pelo FGC estão os CDBs, LCIs, LCAs, desde que emitidos por instituições financeiras autorizadas.


No entanto, é importante entender os limites dessa garantia. O FGC só atua quando o banco emissor quebra, ou seja, ele não previne riscos, apenas atua após a falência da instituição. E, mesmo nesse caso, o ressarcimento, apesar de eficaz, pode levar semanas ou até meses para ser concluído.


Além disso, o FGC não protege contra outros riscos relevantes, como a oscilação de preços dos ativos, falta de liquidez ou perdas por resgates antecipados.


Imagine que você tem um carro. Ele é valioso, te leva onde você precisa e faz parte do seu dia a dia. Naturalmente, você faz um seguro. Mas… será que, por isso, você sairia por aí dirigindo em alta velocidade, sem cinto, estacionando em qualquer lugar? Provavelmente não.


O seguro está lá para cobrir você em caso de emergência, não para incentivar comportamento de risco. Com o FGC, acontece a mesma coisa.


Assim como no carro, a melhor escolha é ter responsabilidade e ainda contar com o seguro. Na renda fixa, isso significa escolher ativos com bom emissor, prazos adequados e diversificação — e aí sim usar o FGC como proteção adicional, não como desculpa para correr riscos desnecessários.


Buscar a maior taxa virou quase um reflexo automático para muitos investidores. Afinal, quem não quer ganhar mais? Só que nem toda taxa alta é sinônimo de bom investimento e, muitas vezes, ela é justamente o sinal de alerta. O problema surge quando o critério único de decisão é: “Qual CDB, LCI ou LCA está pagando mais hoje?".


O FGC é sim uma proteção valiosa. E uma taxa alta pode ser atrativa. Mas, quando o(a) investidor(a) junta os dois e acha que está fazendo a melhor escolha só por isso, está ignorando fatores fundamentais: risco de liquidez, concentração, prazos longos com baixa flexibilidade, emissor menor com risco maior, pagamento mais alto para captar. Isso, por si só, não é necessariamente um problema — desde que o(a) investidor(a) compreenda bem os riscos envolvidos. É por isso que a maior taxa nem sempre é a melhor escolha.


Taxas muito altas costumam vir acompanhadas de fatores que merecem atenção: prazos longos, baixa liquidez, concentração em poucos emissores ou instituições menos sólidas. A melhor taxa, de fato, é aquela que se encaixa no seu perfil, respeita seus objetivos de prazo e liquidez — e, acima de tudo, permite que você invista com tranquilidade para dormir em paz à noite.

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